domingo, 24 de julho de 2011

CONSTRUTORA ROSSI ATRASA OBRA E "SEPARA" CASAL NO ES

Marido e mulher estão com o casamento oficializado desde maio, mas continuam na casa dos pais e sem a casa própria

Com o mercado aquecido, as construtoras comemoram os resultados das vendas. Promovem feirões, comerciais em TV, panfletos e variadas formas de pagamento. Essas são algumas das estratégias das empresas com único foco: comercializar o sonho da casa própria. Se por um lado a grande demanda parece lucrativa para os negócios do setor imobiliário, por outro pode representar verdadeira dor de cabeça para os clientes. (...)

Casada há dois meses Lorena Scopel mora em Ibiraçu, região norte do Estado do Espirito Santo, enquanto seu marido, Thiago Jaccould, reside na Serra - um dos municípios da Grande Vitória.

Os dois continuam na casa dos pais, mesmo com o matrimônio oficializado em função do “sonho da casa pró-pria”. O imóvel comprado por eles, há dois anos, no Bairro de Fátima, na Serra, ainda não foi entregue pela Construtora Rossi.

“Compramos um apartamento no Residencial Arboretto, em setembro de 2009. Marcamos nosso casamento para maio deste ano, já que o apartamento deveria ter sido entregue em janeiro também deste ano. E nós não somos os únicos prejudicados. Os 500 apartamentos estão com as obras atrasadas”, explica Lorena.

Lorena chegou a procurar imóveis para alugar, mas seria impossível arcar com as parcelas do financiamento e o aluguel. “Ficaria muito pesado para nós. Sem contar que além da prestação do apartamento, o meu saldo devedor foi reajustado indevidamente. Cheguei a procurar a Rossi para arcar com os custos do aluguel, mas me disseram que isso não faz parte da política da empresa”, afirmou.

E enquanto o casal não recebe as chaves da nova residência, Lorena vive um verdadeiro aperto” com seus familiares. “A casa da minha mãe está cheia de presentes. Sem contar que estou perdendo a garantia de tudo que ganhei sem sequer ter usado algum dos presentes”, lamenta.
Fonte: Jornal ESHoje, 08 de julho de 2011.

ATRASOS DE OBRA GERAM INDENIZAÇÕES NO ES

Estatísticas da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), revelam que 90% dos contratos firmados  junto a construtoras no estado do Espírito Santo, possuem cláusulas abusivas.

Segundo o Dr. Thiago Brasil, Diretor da ABMH, “o Código de Defesa  do Consumidor é regido pelo princípio da equivalência entre as partes no contrato. Assim, toda cláusula que coloque o consumidor em desvantagem é nula”.

E prossegue, as irregularidades mais comuns são: Prazo de prorrogação de 180 dias; ausência de multa e cobrança de juros antes da entrega das chaves.

Para o advogado da ABMH, Dr. Valdenir Rodrigues, o fato de o consumidor ter assinado o contrato com estas e outras cláusulas abusivas não lhe retira o direito de pleitear na justiça as indenizações. A saída é a via judicial, garante o advogado.

Os consumidores que  se encontram na mesma situação possuem direito a exigir da construtora o pagamento de multa mensal pelo atraso, além de indenização por outros danos materiais e morais. A ABMH tem obtido êxito em todos os casos que acompanha, comemora o Diretor.

ORIENTAÇÃO JURÍDICA DA ABMH/ES
A Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), tem se prontificado a atender a todos os consumidores que enfrentam ou enfrentaram o “boom do atraso na entrega das chaves” no estado do Espírito Santo.

ABMH – Associação Brasileira dos  Mutuários da Habitação
Av. Champagnat, nº 583, sala 704,  Praia da Costa, Vila Velha – ES 
Disque-Consumidor: (27) 3062-5477  | E-mail: espiritosanto@abmh.com.br
www.abmh.com.br
 

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